Até que ponto nossos pensamentos podem ser retratados em nossas ações ou como os mesmos podem influenciar essas ações de forma negativa ou positiva? Às vezes tenho a cruel dúvida de que eles interferem em muito mais do que eu possa imaginar. Como isso poderia mudar meu modo de agir se são exatamente os meus pensamentos que me fazem agir? Será que muitos deles poderiam sobrepor minha real vontade de agir de determinada forma? É quase impossível distinguir o “certo” a fazer quando se acredita que o certo é ouvir o que diz seu coração. Ter verdadeiro domínio sobre suas atitudes e saber como manejar razões realmente concretas de razões supérfluas é um êxito. Entretanto, a maioria não sabe como fazê-lo. Muitos são dominados por seus “extintos humanos” na maioria das vezes, senão todas, quando precisam tomar uma decisão e agir prontamente. A importância que damos a esse fato é pequena, levando em consideração de que muitos também sobrepõe a todo tempo suas próprias vontades e agem somente pela razão. Ambos são absolutamente fatais, considerando circunstâncias diferentes. Seria simplesmente incrível se fôssemos sempre “direto ao ponto” sabendo ao certo se deixaríamos agir razão ou emoção. Somos seres humanos, por isso falhamos. Confundimos-nos muitas vezes, é normal. Sabendo agir no momento certo e equilibrar vontades, circunstâncias e pessoas pode ser considerado ponto de partida para que finalmente pudéssemos sempre agir de forma ideal, mesmo que para isso às vezes tenhamos que nos sacrificar, e pior (ou melhor), passar por cima de nossos maiores desejos.
terça-feira, 29 de junho de 2010
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3 comentários:
Parabéns pelo texto, muito bem escrito! Ótimas palavras sobre pensamentos e ações.
De certa maneira, são as nossas crenças mais intimas que comandam a linha de raciocínio que utilizaremos diante de alguma situação e, apenas se nos esforçarmos e tentarmos continuamente mudar as nossas reações, diante de novas situações que irão aparecendo é que poderemos estabelecer novos padrões de respostas.
Pensar na melhor maneira de reagir ou agir, não é senão o princípio da mudança comportamental...
É frustante as vezes, reagirmos de modo que depois nem sequer acreditamos... infelizmente, não tem como mudar de uma hora para outra.
Nesse sentido, contar com a compreensão das pessoas que nos cercam é excessivamente importante.
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