"A maior necessidade do mundo é a de homens; homens que não se comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus." Ellen G. White


terça-feira, 18 de setembro de 2012

Convite ao desabafo






Você já assistiu 'Cartas para Julieta'? Se não, deveria. Além de muito poético e romântico, se passa em um dos mais belos lugares do mundo, em Verona, na Itália. Lá havia um muro, no qual eram fixadas várias cartas de diversas partes do mundo, à inspiradora "Julieta". Um grupo de mulheres amadoras eram responsáveis por responder essas cartas e Sophie (Amanda Seyfried) se interessa e começa a ajudá- las. A partir de então, começa a responder também às cartas de amor. Essa aventura a leva a uma nova visão acerca do amor, e consequentemente a um novo amor, um amor verdadeiro.
Posso não escrever cartas para Julieta, mas escrevo "cartas" ao meu Querido Diário...



Não sei quanto a vocês, mas pra mim, escrever é sinônimo de extravasar. Na verdade, escrever só quando dá na telha, né? Escrever quando não se tem vontade é chato, isso pude sentir na pele no início da faculdade.
Mas cá entre nós, quem nunca confessou suas frustrações e/ou alegrias numa folha de papel? Eu já. Desde que me entendo por gente escrevo diários. Antigamente, mas bem antigamente mesmo, as menininhas escreviam e cuidavam para que ninguém lesse seus diários, guardavam aquela chavezinha minúscula, mas no fundo no fundo, queriam que suas amiguinhas lessem, gostavam de trocar confissões. Geralmente, quando pequenos, escrevemos sobre o primeiro amor, a primeira travessura, o primeiro beijo... entre outros praxes! À medida que vamos crescendo, o intervalo entre uma data e outra em nossos secretos cadernos tornam- se cada vez maiores. Isso porque vamos ganhando mais idade e com isso, mais obrigações. E o exercício favorito de antes, torna- se enfadonho, simplesmente porque muitas coisas, senão a maioria, já não nos soam como novidades excitantes e dignas de serem relatadas em pautas enfeitadas. O que muda, afinal, nossa concepção, acerca dos diários? Seria a rotina enfadonha, que nos tira o prazer da escrita? Não sei não, hein? Afinal, escrever, pra mim sempre me fez um bem danado, apesar dos fatos, apesar do que relatar. Pra ser sincera, sinto mais vontade de escrever frustrações do que alegrias. Quando estou feliz, estou ocupada demais para escrever, simplesmente porque estou feliz. Quando frustrada ou triste, o diário é um dos meus confidentes favoritos. Ele não questiona, critica ou aprova e/ou desaprova, só aceita o que eu escrevo. E aí, que tal começar a relatar? Eu já comecei!

Querido Diário...

Um comentário:

Anônimo disse...

Realmente gostei do texto, mas você não acha que deveria ter citado o aumento do círculo social?
Afinal, até certo ponto, quanto mais crescemos, mais pessoas conhecemos, principalmente hoje em dia, onde obrigações são quase sinônimo de relacionar-se.
Desenvolver atividades em grupo, trocar experiências, discutir opiniões...