"A maior necessidade do mundo é a de homens; homens que não se comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus." Ellen G. White


domingo, 8 de junho de 2008

Fazer valer a pena...

Mais um dia se foi, e mais um domingo se passou. Amanhã será um pouco diferente de hoje. Acordamos, vamos trabalhar, estudar, cumprir com nossas obrigações. As horas vão se passando, e as nossas 24 horas parecem passar voando. Durante todo o nosso dia estamos tão preocupados com o que precisamos fazer, o que teremos que estudar, o que comprar... Enfim, são inúmeras as coisas. Depois de um dia desgastante, chegamos em casa extremamente cansados, desejando apenas cair na cama e pegar no sono. Pergunte- se apenas como foi seu dia de hoje. Você, ao acordar tinha algumas opções: tomar seu café da manhã, ou melhor, já pensar em almoçar, já que no domingo a maioria das pessoas costumam acordar tarde; você poderia ligar para os amigos e combinar uma praia; ou ir almoçar na casa da sua tia com seus pais; visitar seus avós; passar a tarde inteira estudando para a prova de amanhã, poderia escolher também afundar- se no sofá e ficar assistindo aos programas de domingo, entediado talvez, mas assistindo assim mesmo já que não havia algo mais interessante para você... Enquanto você escolhe o que fazer, ou enquanto você simplesmente ignora o fato de tentar escolher alguma coisa para fazer e deixa que o dia de hoje te mostre algumas opções, as horas passam. Olhamos no relógio, ele marca 13:00 h e depois quando voltamos a olhá- lo já são 15:30 h, daí você se pergunta o que você fez durante esse intervalo. Você talvez perceba que fez bastante coisa, está até exausto, mas pode perceber também que não fez absolutamente nada. Enquanto isso, do outro lado do mundo existem pessoas como nós, existe a fome, a miséria, o sofrimento, por toda parte; enquanto isso acontece estamos pensando no que vestir na festa do final de semana, estamos preocupados com nosso dinheiro, estamos preocupados com tudo, menos com as coisas realmente importantes. Nos preocupamos com coisas tão mesquinhas, enquanto poderíamos estar dando o nosso melhor em algo que realmente valha a pena. O homem preocupa-se com suas novas descobertas, tecnologias, como descobrir a cura de doenças. Cientistas preocupam- se com uma nova estrela que apareceu, preocupam- se em expor suas novas teorias. As igrejas pregam o Amor. Cada um com seus próprios interesses. As escolas ensinam sobre a importância e a preservação do Meio Ambiente, que a cada dia piora. Ele não deveria estar melhorando já que o homem se diz tão inteligente, e se acha suficientemente capaz de fazer o melhor para o mundo e para si mesmo?E por mais inacreditável que pareça ser, o mundo ao invés de melhorar, a cada dia afunda na ambição do homem e "evolui" segundo "mentes medianas", ou até mesmo "grandes mentes", mas mentes que não sabem usar os próprios conhecimentos para o bem da humanidade, os usam apenas para o seu bel prazer, causando destruição, sofrimento, guerra, miséria. Tudo está acontecendo e o tempo corre e nos deixa para trás. Cumprimos com nossas obrigações, as semanas passam, os meses, os anos, comemoramos nossos aniversários e a cada dia envelhecemos mais, aprendemos mais, ou não; conhecemos muitas pessoas; descobrimos novos valores, amadurecemos, experimentamos diferentes tipos de sensações... e de repente nos damos conta de que já se passou um bom tempo desde a última vez que você se perguntou o que você estava fazendo com o seu tempo; se é que você já parou para pensar nisso. Não percebemos, mas o tempo está passando. E eu me pergunto o que eu farei amanhã, me pergunto se farei coisas das quais eu tenha orgulho de me lembrar mais tarde, coisas que me farão lembrar uma forma de vida satisfatória, me pergunto se tratarei as pessoas de forma que elas possam lembrar- se de mim mais tarde como um alguém importante para elas. Me pergunto se as palavras que sairão da minha boca serão palavras destrutivas a ponto de ferir alguém, mesmo que eu não queira. Nossas escolhas dependem apenas de nós; somos escravos do tempo. Nossa vida, nosso tempo, nossas horas, são preciosos...

3 comentários:

Com nome ou sem... disse...

Bom texto, realmente um bom texto...
Comentários mais profundos virão a seguir...
bjusss

Unknown disse...

Marina esse vc esta de parabens!
nois mostra a realidade dos dias de hoje adorei. bjos jessica

Tássia Jaeger disse...

Não detesto tanto o relógio. Detesto muito mais o calendário. datas que sempre voltam e que não quero que voltem, pois nunca me sinto feliz de recordá-las. Bjuss